Good for business
Parece que caiu em saco roto a denúncia de Francisco Louçã em relação à compra de Canadairs a preços excessivos por parte do Governo português. Em causa está o negócio dos fogosque só este ano rendeu a uma única companhia, dividida em várias empresas, cerca de 7,8 milhões de euros. Uma época de incêndios lucrativa, então.
A corporação em questão chama-se Sociedade Lusa de Negócios (SLN), e tem como cabeça de cartaz o Banco Português de Negócios. Por detrás desta máquina de fazer dinheiro está o antigo ministro da administração interna do PSD, Dias Loureiro. Ora, a SLN é agora a proprietária da Bombardier, a única fábrica em Portugal que produz os famosos Canadairs. Existe nesta altura um negócio entre o Estado e a Bombardier em que o Governo vai comprar os aviões de combate aos incêndios por quase o dobro do preço de produção.
Ora, estas até podiam ser acusações vagas dum político destabilizador. Mas o que verdadeiramente incomoda nesta história é que Dias Loureiro e a SLN são verdadeiras máquinas de vencer concursos públicos. Lembro que estiveram envolvidos num negócio ruinoso para o Estado na compra de material de apoio às polícias e até nos milhões perdidos em software usado no concurso de colocação de professores mais desastroso de sempre da democracia portuguesa. O mesmo Dias Loureiro que recusou integrar Governos em altura de crise. Até porque pelos vistos, para o antigo ministro, a crise é boa para o negócio.
A corporação em questão chama-se Sociedade Lusa de Negócios (SLN), e tem como cabeça de cartaz o Banco Português de Negócios. Por detrás desta máquina de fazer dinheiro está o antigo ministro da administração interna do PSD, Dias Loureiro. Ora, a SLN é agora a proprietária da Bombardier, a única fábrica em Portugal que produz os famosos Canadairs. Existe nesta altura um negócio entre o Estado e a Bombardier em que o Governo vai comprar os aviões de combate aos incêndios por quase o dobro do preço de produção.
Ora, estas até podiam ser acusações vagas dum político destabilizador. Mas o que verdadeiramente incomoda nesta história é que Dias Loureiro e a SLN são verdadeiras máquinas de vencer concursos públicos. Lembro que estiveram envolvidos num negócio ruinoso para o Estado na compra de material de apoio às polícias e até nos milhões perdidos em software usado no concurso de colocação de professores mais desastroso de sempre da democracia portuguesa. O mesmo Dias Loureiro que recusou integrar Governos em altura de crise. Até porque pelos vistos, para o antigo ministro, a crise é boa para o negócio.